Deus tem o seu padrão?
Segundo Klaus Douglas, em seu livro Celebrando o Amor de Deus, declara: "Somente a Bíblia de ser o padrão para a estrutura musical de nossos cultos". Isso deveria ser tão óbvio quanto um instrumento afinado é fundamental para uma boa harmonia musical. Pena que não é. A Bíblia não apresenta uma liturgia fixa, fechada, nem mesmo nos dá um estilo de música obrigatório para os nossos cultos. O que podemos perceber de uma análise criteriosa da Bíblia é a diversidade nos instrumentos e, principalmente, nas formas como apresentar a Deus o culto. Muitos instrumentos que são apresentados na Bíblia nem existem mais, outros são desconhecidos. No Novo Testamento, a igreja primitiva não inventou um novo estilo musical, pelo contrário, cantou músicas de adoração a Deus de acordo com a cultura de sua época. Deus não se fixou nem se bitolou dando a nós um estilo limitado para expressarmos a ele a nossa devoção e amor, ele concedeu a nós liberdade de expressar a música e a adoração de forma que pudéssemos saber exatamente o que estávamos fazendo, ou seja, louvando-O. "Se nem a Bíblia prescreve um estilo musical definido, então nenhuma tradição de igreja tem o direito de fazê-lo da mesma forma que não exigimos que as pessoas falem hebraico no nosso culto, também não podemos permitir que os tempos antigos determinem o conceito musical de nosso culto"
(Klaus Douglas).
Deus ama a diversidade
Uma das características mais marcantes do culto nas Escrituras é a diversidade de estilo musical. A Bíblia nos revela diversidade em muitos aspectos.
Nos instrumentos musicais - É o que vemos no salmo 150. Aparentemente a música israelita era muito bem ritimada, fruto principalmente dos instrumentos de corda e percurssão. O chifre do carneiro ou shofar fazia parte do culto. O saltério e a harpa eram instrumentos de corda e de formatos semelhantes à lira, sendo o primeiro maior do que o segundo. Além de variarem em tamanho, variavam também em número de cordas. Os címbalos eram feitos de prata e bronze, ele é semelhante ao prato que temos numa orquestra.
Nos tipos de adoradores - A Bíblia revela que há corais, duetos, o povo inteiro cantando, solos, etc.
Nos locais de adoração - Em algumas situações estão adorando no templo; noutras, diante do muro da cidade, no monte, outras, na casa, na cama, na prisão, etc.
Nos conteúdos - Há louvor de exortação, confissão, adoração, oração e ensino.
Nas situações - Inaugurações, festividades, nos momentos de crise e nos cultos regulares.
Nas horas do dia - Ao amanhecer, ao entardecer, ao anoitecer, toda hora é hora de adorar a Deus.
Nas posições do corpo - Ajoelhado, assentado, em pé, com as mãos levantadas, com o rosto em terra humilhando-se diante de Deus, etc.
Nas emoções - Alegria, tristeza, lamento, etc. Incentive pessoas a estudar outros instrumentos musicais, por exemplo, saxofone, violino, flauta transversal, isso trará uma riqueza aos cultos e uma grande variedade, pois Deus ama a diversidade.
Deus honra os propósitos e as intenções do nosso coração. E a boa motivação para o uso da música na igreja contará com as bênçãos de Deus sobre a vida dos adoradores.
"Tendo, pois, irmão, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo Sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura."
Hebreus 10:19-22
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